terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Voo de ida

Não esperava. Juro que não. Então percebi meu peito sossegado. Claro que isso não é certo. Se a vida é feita de soluços. Entrego meu posto. Antes que minhas raízes fiquem mais profundas. E que seja mais dolorido. Minhas saudades caberão na minha casa. Com nome de Pinheiros. Mas hoje sou maior que ela. Por isso deixo-a e levo comigo. Cada tijolo.

4 comentários:

Thaís Macedo disse...

Boa viagem e muito sucesso, "ó pá".

Bruno Akimoto disse...

Texto belo... gosto de sua escrita, e sempre venho te visitar, assim como o vento faz com as flores.

b-jos

Flávia Reis disse...

E como dizem os portugueses: beijinhos!

luciana disse...

Ai, que apertoooooooo, já está do outro lado?