sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Alice

As luzes se apagam e minha mente não desliga. Visito lugares que não existem mais e que, ainda assim, provocam uma ausência desesperada em mim. Se o território é incerto, é mais provável que meu peso. Pedras largas não me servem de âncoras. Haja oceano. Talvez um acidente geográfico dê a tônica do meu espaço físico. Ondas magnéticas. Sinais de fumaça. Não sei em que direção flutuam. Alguém tem que me atirar a bóia. Antes que eu desapareça no chá das 5. Estou atrasada. Espero um dia chegar.