Minha loucura não me isenta dos meus erros ou traça uma linha reta em meu destino. Devoro o tempo como se ele me pertencesse e escolho quem deve fazer parte desse mundo. Conviver com os próprios erros é coisa para os tolos. A tradição que me alimenta é a mesma que me sufoca: uma árvore robusta e austera que vive do meu sangue e da minha carne. Marcas não são capazes de traduzir o tamanho do que havia onde elas próprias criaram suas raízes. Da janela de meu corpo, regozijo-me com a pobreza da humanidade e suas esperanças tão frágeis que não sobreviveriam a uma chuva de verão.
Não saberia viver no lugar deles. O meu já é insuportável.
Um comentário:
Que tom diferente, o seu texto tá indo pra outros caminhos... e eu acho muito bons. O título é muito na mosca, baby!
Bjs.
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