Rugas denunciavam uma idade avançada. Se fosse acreditar em toda a sabedoria que Antonio fingia ter, calcularia que tivesse mais de 100 anos. Mas as verdades de Antonio são tão sinceras que parecem mentiras. O peso de sua alma o transformava num parênteses que eu não conseguia atravessar, apesar de saber que encontraria respostas.
Talvez eu tenha entendido que elas não me pertenciam. Nunca mais fui capaz de procurá-lo. E nunca me livrei de sua imagem. Toda vez que volto a ela, tenho vontade de beijar Antonio. Assim, quem sabe, eu tivesse a certeza de que ele realmente existiu.
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