quinta-feira, 12 de agosto de 2010
Sem ação
Parado entre um ponto e outro. Rodeado por uma multidão. Aos pés de mãos santificadas. O verbo, carne do início do mundo. Cerne de uma sentença.
terça-feira, 3 de agosto de 2010
O dom
Perdi. Pela janela vi que não caiu na casa do vizinho. Procurei entre os degraus da minha rua. Desempilhei os cacos da noite do Bairro. Virei o Adamastor de cabeça para baixo. Talvez na Ribeira. Ou no horizonte da minha varanda. Acho mesmo que se foi pelo Tejo. Levou mais do que um pedaço de mim. Deixou um espaço enorme. Que eu esqueci como preencher.
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