segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Badaladas

A menina olhava para o sino e pensava que língua era aquela que ele falava. Vai ver tá com dor de garganta. Que nem quando o médico mandou meu irmão dizer aaaaaahhhhh e também balançou tudo lá dentro. Essa boca é bem grande. Por onde será que ele sente o cheiro das coisas?

As flores brancas agora balançavam presas à corda. A menina, satisfeita, fez uma reverência. Correspondia à felicidade do sino com o novo adorno. O perfume se espalhava a cada badalada.

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