sexta-feira, 13 de março de 2009

A conta, por favor

Observava aquele homem de cabelos negros, enrolados, imaginava seus dedos no meio daqueles cachos, o cheiro do cabelo, do corpo, o gosto da boca, como é linda a boca, a textura da pele, sentia como se de fato o tocasse e a mão ficava quente, ele é quente, o formato do braço, aquele torneamento todo devia ter uma força danada, sua pegada deve ser daquelas de deixar o corpo roxo, chega a doer a barriga, mais água por favor, a senhora não quer um café?, não que o calor aqui já é grande, onde foi minha inspiração?, volta para a sua mesa, querido, isso, ilumine essa tarde com esse seu rebolado, mas não, não olhe para mim porque não estou pronta para enfrentar isso, quero você desse jeito que acredito, que é muito mais do que real, onde eu sou tudo o que você deseja e você nunca vai me abandonar.

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